sábado, 20 de agosto de 2011

Estupidez.



Eu gostaria que fosse amor, ou poesia, mas isso é quase esquizofrenia.

Eu paro em frente ao espelho, no lago, sinal ou fogão e me pego tecendo relatos ao seu respeito. Antes fosse qualquer coisa falsa ou sentimento fraco, mas é forte e me fazia abraçar os joelhos na espera de refúgio físico pros impulsos.

Ligar-te, escrever-te, falar-te... Palavras inúteis e necessárias em contraponto.

Eu não queria lembrar-se de nada, queria ser indiferente e parar de bater o pé. Há tanta água nos meus rios e eu ancorada no seu mar tão raso.
Isso foi bom por algumas horas, isso fez mal pra vida toda. Ontem à noite eu precisei do mais forte dos analgésicos e opióides pra poder continuar gente.

Acontece! Você foi simplesmente o tumulto da minha vida. O vômito do meu porre [essencial]. Você foi.

Se eu desligasse o rádio e a música parasse de tocar, mas ela não para, e se repete a cada ato jurídico estúpido e vão dessa saga sacal e contínua.

Vou tentar outra vez, e com razão por estar nesse momento nos ombros do Gigante, ele me ajudará.

Vergonha, nojo, saudades, afeição e desprezo...foi um misto de sentimentos devastadores, os quais desejo um dia não sentir mais. Mas, como num conto de fadas ou num filme do Almodóvar, acontece!

O resto, o tempo dá jeito.

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