domingo, 4 de setembro de 2011

Jack, isso também passa!


As coisas são como merecem ser. Cada vírgula, cada passo, tudo é longe e nada é fácil.
Superar é um descrédito que nos damos quando algo tá doendo, mas a dor ajuda a suportar outras dores e tudo passa e tudo é justo e tudo é necessário pra crescer.
Sabe o boteco, a calçada da igreja e o violão, as noites de lua cheia, uma calçada deserta na minha rua, o conhaque, a vodka, o Jack Daniels lacrado, o bolo de café, a noite mal dormida, o cappuccino a sós, a vida pregressa mal redigida, a conduta ilibada pro currículo, as questões de múltipla escolha, as palavras vãs, as fúteis também, a redundância e a arrogância, o perdão que não há, a fé que não crê, tudo isso com a ajuda de conversas e um pensamento miserável me fizeram compreender que não era você, sinceramente meu bem não era, você não existe mais!
Todo mundo faz merda na vida e eu não ia ficar de fora... a gente erra, de verdade.
Acontece e sempre tem que acontecer.
Liberdade, agora é a sua vez!

2 comentários:

Kristal disse...

Amei, rosinha.
Esses detalhes todos tão significantes com o tempo tornam-se um a um extremamente irrelevantes.
Qualquer dia desses você vai passar pela calçada da Igreja ou tomar um cappucino e quando perceber, nem lembrou.

Rosana Braz disse...

A insignificância das irrelevancias, atentar-se a isso, sempre. Adorei Kristal!