Vez por outra travamos um duelo invisível baseado em ressentimentos passados. Escrever é um modo de estudar tais coisas, de ser um pouco mais perspicaz.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Seiva bruta.
Se de algum modo assim eu pudesse, não te amar, necessariamente, só olhar e admirar o que não há em mim...
Se você deixasse eu queria ser você por dentro, vez por outra te desfrutar do modo que não ajo e na obscuridade do pecado que vai de encontro à razão.
É no silêncio das palavras escritas;
É no querer te ver bem mais que do modo imóvel.
Eu não vou dizer que te amo, não vou querer-te pra sempre, nem sempre. E esse desejo seguirá o rito cíclico dos sentimentos e das emoções e passar!
Você me desperta fixação de pensamentos de querer implantar liberdade onde não há.
Então, por não haver promessa nos teus olhos nem nas tuas palavras, a tua presença me encanta, por alguns momentos e perspectivas de pensamentos, isso sobra viu?
E como numa dança torpe numa noite qualquer, fria ou quente, as palavras poderiam tornar-se supérfluas e outras coisas serem mais, sermos nós.
Bem mais por dentro e sermos seiva bruta, que secretamente é a vida de tudo aquilo que é verde, de tudo aquilo que é cor!
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Um comentário:
"Então, por não haver promessa nos teus olhos nem nas tuas palavras, a tua presença me encanta,"
Que coisa linda esse texto, Rosana.
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