domingo, 24 de abril de 2011

Era um querer.

O quanto eu queria, só desviava o desejo com um céu noite a fora
Só pensava em esquecer, sem saber que o tempo todo se remetia a lembrar
Nas noites eu bagunçava a minha alma, via todas as caras
De dia você me inebriava com sonhos de sol, de realidade
Me conta dos livros, das massas, das origens e das viagens
Eu não me conformava em não ter e repetia toda baderna
Achava que resolvia, que sequência
Mas você estava o tempo todo ali...
Não sei o que eu pensava disso tudo
Se lamentava, se me ajudava, se me amava
Eu também estava ali, pobre consequente do que você me dava
Eu me enganava com os sons nas praias, com o luar de lá
Você não me dizia, você nem mais falava
Mas aquela lua na sacada da tua casa
A tuas mãos nos meus cabelos, o som da morte de original of the spicies
O meu orgulho e a minha indignação
Foram conjuntos, foram os momentos
Se foram, né?

Um comentário:

Rosana Braz disse...

"Se me perguntassem o que sou, eu diria: Impulsiva.
Não sou indiferente a nada, tudo me toca.
Só consigo agir a partir de alguma emoção.
Se eu parar pra pensar... Eu paro e não ajo. Ação pra mim tem que ser no calor do momento. Com a pele arrepiada e a voz sobressaltada.
Planejar é algo muito matemático para quem acredita na influência dos ventos e dos corações.
E como diria Martha Medeiros
Não tem nada a ver, com gostar ou não de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito já me perdoei."


"Tenho juizo, mas não faço tudo certo, afinal todo paraíso precisa de um pouco de inferno!"