terça-feira, 28 de julho de 2009

As sombras.

Só existia a certeza da presença das estrelas, e de algumas.
Tão sombrios aqueles becos,escuros e com portões que te levavam à musicas alucinantes.
Havia o medo do perdão, o medo de ir pro inferno.
A consciência da liberdade de estar ali só, sem pai e mãe;
Só com a liberdade de se poder ir e só voltar se quiser e se puder! To sentindo a vontade de sentar na fila do meio da calçada mais larga do mundo;respirar aquele ar prostituído e poluir a minha santidade.Saudades de entrar na música abraçar o André e perder a fixa da sinuca como sempre era acaso.Eu ia correr na ponta da praia achando que estava parada e que o moinho era quem vinha, ao meu encontro.Eram duas realidades, natureza e natural.De um lado tinha jangada,do outro, concretos e granitos.Na realidade eu só esperava o moinho;ainda espero.

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