domingo, 26 de junho de 2011

Isso não é resposta.



Nem nada. Eu sei que estou embriagada e por favor revelem algo.
Eu quis dizer relevem.
Relevem a minha alma infantil e imediatista e o dizer o que há por dentro.
Algumas coisas as vezes não são. Na verdade eu queria dizer que este lugar, esta cidade, perderam o objeto.
Nando Reis diz que tornar o amor real é colocá-lo pra fora. Na verdade tornar o amor real é o maior passo para ter uma vida infernal, de vadiagem e levianidade.
O amor , às vezes, só acontece só, e no papel.
Olha, há dias que eu preferia que Jorge Amado tivesse escrito a minha vida, mas isso coube ao Almodovar - não é uma merda, não, não é - o problema é que há dias, sempre há, que uma rede numa varanda de praia e uma dúzia de par de brincos para fazer e vender são bem mais reluzentes e "felizes" do que sentenças pra recorrer, bandidos pra prender, separações mesquinhas para fazer...
Nossa! Eu bebi e tive um pesadelo, foi um pouco real porque relacionava muito logicamente coisas bastante reais e atuais. Sinto que ainda há alcool na minha rotação sanguínea e isso está interferindo no meu bulbo.
Eu odeio sentir algumas coisas como cólicas, câimbras, dor no peito de desilusão, e principalmente, resquícios pós porres.
É isso.
Qual é mesmo o contexto dessa foto? Não sei. Tenta ver ai Moiiseis. [ele que estava comigo nesse momento]

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