sexta-feira, 17 de junho de 2011

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Desses textos de alguns dias, soltos por ai, eu tiro algumas conclusões do que não sou.

Falei de comportamento assertivo no texto passado e ele não tinha nenhum contexto com esse tipo de comportamento. Tudo bem! Eu vi isso em um documentário do Eduardo Coutinho no Festival Ibero-Americano de amostra cinematográfica.

Entre outras coisas, eu gostaria de revelar alguns segredos e o primeiro deles é que odeio inglês. Era pra minha mãe ter entendido isso quando eu fugia do CCAA pra ficar na Praça Pe. Cícero olhando os Hippies venderem brincos. Outra coisa é que esse erro se repetiu quando resolvi [outra vez] me iludir fazendo inglês na casa de cultura da UFC, novamente o meu interesse era outro; eu estava interessada em olhar os maconheiros do curso de publicidade e propaganda delirando nas calçadas da reitoria e por aquele campus cheio de folhas secas.

Acredito ter uma atenuante: a preguiça e a falta de interesse em aprender línguas. Acredito seriamente que tenho a prerrogativa de optar pelos meus interesses [paradoxal, não?]. Mas era isso, uma opção subversiva!

Mãe, eu gosto realmente de cortar as minhas roupas, embora eu esteja gorda, eu gosto das minhas roupas assim... Não me chama mais de "MULAMBENTA". Help!

Amigos: Gosto realmente de Beatles, mas acontece que escuto com frequência Aerosmith e os inícios das músicas mais pop's do Radiohead. Só ouço Dylan quando bebo com alguém que está sofrendo e dou o maior valor pra um samba de mesa em qualquer sábado à tarde.

Mas sabe o que eu acho ridículo? A tentativa de salvar a boçalidade do submundo com comunidades do Orkut. Há verdadeiros juízes e doutrinadores para atribuir as mais diversas modalidades de procrastinação aos fatos.

É assim: uma doce ilusão do que eu acho que sou através de figurinhas em preto e branco e descrições clichês. Tudo isso faz algumas pessoas sentirem-se o máximo. [sem falar na avaliação morfológica e gramatical da vida dos outros]Coisas do tipo: "eu odeio vírgulas inapropriadas".

Sinceramente, eu separo com grande frequência o verbo do sujeito.

Tudo bem, tudo bem, eu sou um tédio e sofri bullying na sala porque sabia o que era a "teoria da tipicidade conglobante" de Zaffaroni. Isso acontece nas piores famílias de Newcastle.

Outra coisa é que eu queria que o Marcus Di Bello soubesse que, embora eu esteja no sul do Ceará e que nenhuma das perguntas que lhe foram enviadas correspondessem ao amor, eu adoraria arrumar o seu quarto e cozinhar [em parceria e solidariedade com relação às louças sujas] com a sua pessoa, atuando, principalmente, na moderação da temperatura do fogo [sem trocadilhos].

No mais, ainda pro Marcus, eu sofro de insônia, mas isso não é constante, e aproveito o esse tempo, que é o meu tempo, pra estudar e deliberada[mente] formular teorias probabilísticas sobre alguma peripécia da minha rotina sacal. Não toco guitarra mas tenho ótimos solos gravados no meu ipod.

Só mais outra coisa, o seu texto ao qual estou aqui enxiridamente [neologismo também é carinho] fazendo alguma coisa sobre ele deve estar falido e cheio de novas expectativas. Atualize-o acendendo a luz.



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