sábado, 16 de outubro de 2010

Ano I, baque II.

Deixar...
Eu poderia começar essa prosa falando de aceitações, contudo, inicio falando de reprovações, de descrenças, vou tentar não implorar pra que ninguém concorde comigo no sentido de achar que falta de caráter é o pior dos defeitos, até porque eu acredito no sentido irônico de que os próprios fatos dessa jornada “triunfal” que participamos há de demonstrar. Pois é, a comprovação de como as limitações do próprio corpo é sacal com os nossos princípios se evidenciou nos últimos dias comigo. Tô tentando deixar pra lá e não me ligar tanto nisso, mas como toda primeira vez nos rouba um pouco mais de atenção... tô vidrada nesse negócio de falsidade! Outra coisa é que pensei seriamente em partir pro lado de mandar o meu caráter pro quinto dos infernos, e também não sei por que parei de pensar, porque isso seria o máximo! Esse é o meu lado puritano... Outra merda é que eu não consigo guardar nada, nem dinheiro, nem segredo, nem rancor, muito menos mágoa. E não sei até que ponto isso é bom, você entra num círculo de vulnerabilidade muito grande, as pessoas acabam achando que podem fazer a festa com a sua infame ingenuidade. Você acaba estragando tudo. Mas é assim, o negócio é se afastar de pessoas assim, e se acaso tiver que dar resposta pra isso é só deixar claro a sua necessidade de ser inteira, de viver as pessoas em todas as circunstâncias... Ensina pra essas pessoas que amizade envolve confiar, ajudar, envolve resistir, suportar, por mais que amizade também envolva compartilhar, existe o respeito, a razoabilidade.

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