domingo, 26 de junho de 2011

Isso não é resposta.



Nem nada. Eu sei que estou embriagada e por favor revelem algo.
Eu quis dizer relevem.
Relevem a minha alma infantil e imediatista e o dizer o que há por dentro.
Algumas coisas as vezes não são. Na verdade eu queria dizer que este lugar, esta cidade, perderam o objeto.
Nando Reis diz que tornar o amor real é colocá-lo pra fora. Na verdade tornar o amor real é o maior passo para ter uma vida infernal, de vadiagem e levianidade.
O amor , às vezes, só acontece só, e no papel.
Olha, há dias que eu preferia que Jorge Amado tivesse escrito a minha vida, mas isso coube ao Almodovar - não é uma merda, não, não é - o problema é que há dias, sempre há, que uma rede numa varanda de praia e uma dúzia de par de brincos para fazer e vender são bem mais reluzentes e "felizes" do que sentenças pra recorrer, bandidos pra prender, separações mesquinhas para fazer...
Nossa! Eu bebi e tive um pesadelo, foi um pouco real porque relacionava muito logicamente coisas bastante reais e atuais. Sinto que ainda há alcool na minha rotação sanguínea e isso está interferindo no meu bulbo.
Eu odeio sentir algumas coisas como cólicas, câimbras, dor no peito de desilusão, e principalmente, resquícios pós porres.
É isso.
Qual é mesmo o contexto dessa foto? Não sei. Tenta ver ai Moiiseis. [ele que estava comigo nesse momento]

sexta-feira, 17 de junho de 2011

3 ou 4 respostas



Desses textos de alguns dias, soltos por ai, eu tiro algumas conclusões do que não sou.

Falei de comportamento assertivo no texto passado e ele não tinha nenhum contexto com esse tipo de comportamento. Tudo bem! Eu vi isso em um documentário do Eduardo Coutinho no Festival Ibero-Americano de amostra cinematográfica.

Entre outras coisas, eu gostaria de revelar alguns segredos e o primeiro deles é que odeio inglês. Era pra minha mãe ter entendido isso quando eu fugia do CCAA pra ficar na Praça Pe. Cícero olhando os Hippies venderem brincos. Outra coisa é que esse erro se repetiu quando resolvi [outra vez] me iludir fazendo inglês na casa de cultura da UFC, novamente o meu interesse era outro; eu estava interessada em olhar os maconheiros do curso de publicidade e propaganda delirando nas calçadas da reitoria e por aquele campus cheio de folhas secas.

Acredito ter uma atenuante: a preguiça e a falta de interesse em aprender línguas. Acredito seriamente que tenho a prerrogativa de optar pelos meus interesses [paradoxal, não?]. Mas era isso, uma opção subversiva!

Mãe, eu gosto realmente de cortar as minhas roupas, embora eu esteja gorda, eu gosto das minhas roupas assim... Não me chama mais de "MULAMBENTA". Help!

Amigos: Gosto realmente de Beatles, mas acontece que escuto com frequência Aerosmith e os inícios das músicas mais pop's do Radiohead. Só ouço Dylan quando bebo com alguém que está sofrendo e dou o maior valor pra um samba de mesa em qualquer sábado à tarde.

Mas sabe o que eu acho ridículo? A tentativa de salvar a boçalidade do submundo com comunidades do Orkut. Há verdadeiros juízes e doutrinadores para atribuir as mais diversas modalidades de procrastinação aos fatos.

É assim: uma doce ilusão do que eu acho que sou através de figurinhas em preto e branco e descrições clichês. Tudo isso faz algumas pessoas sentirem-se o máximo. [sem falar na avaliação morfológica e gramatical da vida dos outros]Coisas do tipo: "eu odeio vírgulas inapropriadas".

Sinceramente, eu separo com grande frequência o verbo do sujeito.

Tudo bem, tudo bem, eu sou um tédio e sofri bullying na sala porque sabia o que era a "teoria da tipicidade conglobante" de Zaffaroni. Isso acontece nas piores famílias de Newcastle.

Outra coisa é que eu queria que o Marcus Di Bello soubesse que, embora eu esteja no sul do Ceará e que nenhuma das perguntas que lhe foram enviadas correspondessem ao amor, eu adoraria arrumar o seu quarto e cozinhar [em parceria e solidariedade com relação às louças sujas] com a sua pessoa, atuando, principalmente, na moderação da temperatura do fogo [sem trocadilhos].

No mais, ainda pro Marcus, eu sofro de insônia, mas isso não é constante, e aproveito o esse tempo, que é o meu tempo, pra estudar e deliberada[mente] formular teorias probabilísticas sobre alguma peripécia da minha rotina sacal. Não toco guitarra mas tenho ótimos solos gravados no meu ipod.

Só mais outra coisa, o seu texto ao qual estou aqui enxiridamente [neologismo também é carinho] fazendo alguma coisa sobre ele deve estar falido e cheio de novas expectativas. Atualize-o acendendo a luz.



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Auto assertiva?



Depois que você for embora?
Nada vai ser normal. Ele também vai embora.

“Quem vai embora?”

O meu comportamento assertivo.

“Não vai. Você é determinada, inteligente e segura, é assim. Eu não tenho participação nisso. A gente se ajuda.”

Não, a gente se completa...

“ Você critica as minhas músicas, os meus gostos, a minha literatura fútil; como te completo assim? Eu preciso de você durante e no fim do dia. Mas somos duas pessoas e por mais que eu seja adulto é complicado discernir e aceitar isso. Só é difícil pra você? Em moça?”

Costumo amar o que não tenho; Eu não me importo com os seus bregas nem com o seu gosto americanizado pras coisas. Mas pra você tudo é mais simples, mais fácil. Não vejo entrega da sua parte.

“E o que você não tem que há em mim?”

Não sei, me falta inspiração pra tanta coisa. Quem vai ler, reclamar, corrigir a minha vida?
Eu não queria que você fosse embora. É isso!Posso ficar sem explicar essa parte.

“Sinceramente, você se mostra bem mais forte e segura do que na verdade é. “

Nesse aspecto eu sempre finjo e ninguém nota a diferença.
Todas as vezes que eu te liguei chorando, pra jantar comigo, pra me ouvir, simplesmente ouvir, você me curava, só estando comigo. Agora me diga como eu vou saber o que há em você que me cura.

[silêncio]

Está certo ir embora. Eu também vou à hora certa.
Só que teremos que ir embora por completo da vida um do outro. Você me entende?

“Não. Eu vou estar sempre por perto e não vai mudar muita coisa. São alguns quilômetros e outras salas, só isso.”

Você vai embora de vez. Isso dói demais pra acontecer várias vezes.

“Para de drama.”

[o telefone toca e esse assunto acaba em silêncio na porta da faculdade]

"Boa aula, até amanhã!"

terça-feira, 7 de junho de 2011

A terapia de Tarcy



Isso é quase que um comercial. O que muda é que não há comercialização disso.[o quê mesmo?]. A lavagem mental. Encontre o nirvana.

Eu não fui a sua formatura, não te mandei papel de carta.

[vou editar]

Há quem sambe diferente...



E acredite mais.

Tudo foge se você deixar; a paz, o amor, o lixo mental, tudo foge!

O bom do acordar é escutar um som que diz assim:
"perfumei o elevador, perfumei o corredor..." e se esse som não fizer presente cante "a luz" pra que não haja involução.

Acredite mais:

Que alguém quer te ouvir por no mínimo cinco minutos;
que alguém quer te tocar nem que seja apenas em pensamento.

Sentimento é ilusão que se faz real com o toque, com a intensidade.

Paz é muita coisa quando se tem apenas um só[apenas o quê?]. Voz, vozes e velocidades.

Vou colocar a alma pra sambar lentamente pra que não haja desgastes.
E ela agradecerá a doce ilusão do bom dia que é mal.
Do dia claro que é preto de mundanices [neologismos também é arte].

Teremos cores pra compensar um daltônismo não congênito.

Uma deusa veloz e carnal que está em todos os espaços de pessoas almadas.

Em cada parada com ou sem estação. De trem?

É...

Sambarei também.