segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pessoa em confissões desmerecidas


Ela repete desmedidamente à doutrina que não segue, as manias que não compulsam, a fé que desacredita e prostitui as suas convicções. E o que seria tudo isso além de uma máxima mais que popular? Isso é a parte humana que habita Nela todos os dias por volta das seis da manhã.
Ela passa o seu tempo fazendo análise das mazelas humanas e deixando que a sua parte ainda sadia se corrompa com o ácido cítrico que tudo isso produz.
E de dia ela é ácida, sem sol Ela é fel, sem paz ela é doce, com a lua é insana, com os versos Ela é criança e brinca, tanto e com erros, assim, [também]Ela faz os seus dias sem Ele que é feito de nuvem.
O pecado todos os dias deixa de morar ao lado e se muda para a porta da frente e nunca há o barulho esquisito da sua voz. Ela vive com as suas verdadeiras palavras escondida no sangue. Ela se derrama de paixão e nunca fala nada porque Ele tem a chave do seu peito que lhe daria passagem para o inferno mais próximo do amor.
As palavras se fazem, outra vez, um inferno e a última paz. A palavra é uma bala revestida de carmim e explode no peito, só no peito.
Ela não sabe pra onde olhar por que Ele é invisível, Ele não pode existir nas manifestações de fé, nem de dor, nem de prazer, e o silêncio sobrevém a tudo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Seiva bruta.





Se de algum modo assim eu pudesse, não te amar, necessariamente, só olhar e admirar o que não há em mim...
Se você deixasse eu queria ser você por dentro, vez por outra te desfrutar do modo que não ajo e na obscuridade do pecado que vai de encontro à razão.
É no silêncio das palavras escritas;
É no querer te ver bem mais que do modo imóvel.
Eu não vou dizer que te amo, não vou querer-te pra sempre, nem sempre. E esse desejo seguirá o rito cíclico dos sentimentos e das emoções e passar!
Você me desperta fixação de pensamentos de querer implantar liberdade onde não há.
Então, por não haver promessa nos teus olhos nem nas tuas palavras, a tua presença me encanta, por alguns momentos e perspectivas de pensamentos, isso sobra viu?
E como numa dança torpe numa noite qualquer, fria ou quente, as palavras poderiam tornar-se supérfluas e outras coisas serem mais, sermos nós.
Bem mais por dentro e sermos seiva bruta, que secretamente é a vida de tudo aquilo que é verde, de tudo aquilo que é cor!

domingo, 4 de setembro de 2011

Jack, isso também passa!


As coisas são como merecem ser. Cada vírgula, cada passo, tudo é longe e nada é fácil.
Superar é um descrédito que nos damos quando algo tá doendo, mas a dor ajuda a suportar outras dores e tudo passa e tudo é justo e tudo é necessário pra crescer.
Sabe o boteco, a calçada da igreja e o violão, as noites de lua cheia, uma calçada deserta na minha rua, o conhaque, a vodka, o Jack Daniels lacrado, o bolo de café, a noite mal dormida, o cappuccino a sós, a vida pregressa mal redigida, a conduta ilibada pro currículo, as questões de múltipla escolha, as palavras vãs, as fúteis também, a redundância e a arrogância, o perdão que não há, a fé que não crê, tudo isso com a ajuda de conversas e um pensamento miserável me fizeram compreender que não era você, sinceramente meu bem não era, você não existe mais!
Todo mundo faz merda na vida e eu não ia ficar de fora... a gente erra, de verdade.
Acontece e sempre tem que acontecer.
Liberdade, agora é a sua vez!