domingo, 11 de outubro de 2009

Desfile de conjuntura,dã!

Tentei iniciar esse texto uma três vezes e apagava tudo.Mas bem,não tô querendo relatar uma perfeição que concluí ao meu respeito, mas sim quanto a outras pessoas.E não trata se de perfeição,mas sim dos paradoxos que elas criam ao dar opiniões, essas que são diversas [ta aí o paradoxo]só pra se encaixar na forminha social.Não é muito visível o motivo pelo qual se tenta agradar tanto a terceiros, é incrível mesmo.O pior é que vaidade é simples, querer provocar atenção,admiração, são coisas saudáveis, mas ter intuito de provocar até inveja nas pessoas, pera aí, isso é paranóia.É o seguinte, errar é uma coisa normal e corriqueira, ninguém gosta de errar,isso é fato.No entanto, leve isso com naturalidade, o erro é normal, contanto que você não se apegue a ele.Mas o problema tá no orgulho de não admitir o tão trivial errinho.E falando nisso, eu não deveria estar escrevendo sobre esse assunto tão prejudicial ao ego, mas é o seguinte, não tenha compromisso com o erro, já disse um dia o meu chefe, sempre que dé, volte atrás e mude de opinião, deixe o mundo morrer de cólicas com a sua volatilidade tão sutil e ocasional!

E tudo completar..

Pareceu cálculo do destino.Foi preciso que eu acordasse 3 horas mais cedo do que de costume, enjoasse do café[pois é],saísse de casa naquele momento exato de esbarrar na pessoa que usava o seu perfume.
A vida resolve tirar onda da cara das pessoas, as vezes.Daí desencadeou o dia nostalgia;Pra chegar até a parada do ônibus, foi chão.Eu andava assemelhando tudo à todo tempo.A arquitetura das casas daquelas ruas pareciam transformar se pra que eu passasse,resolveu chover[pois é],resolveu parar, também.As poças d’águas se formaram e é incrível como o tamanho delas e a quantidade de folhas secas dentro delas eram as mesmas, igual naqueles tempos.É, o melhor é resolver sorrir e agradecer a lembrança, a final, hoje é dia de decepção a noite;hoje a noite vou saber que o favor que pedi não pôde ser feito, aliás, não quis ser feito.[sorri]A manhã de hoje me fez lembrar da escolinha, dos livros de química e biologia, dos feriados perfeitos para estudar.Foi desse jeito,retrato de um diário super presente, mas nunca havia sentido nostalgia tão mística e mista,logo no dia que reservei pra acordar só, absolutamente só.

domingo, 4 de outubro de 2009

Passando,pensando.

É só entrar no carro e esperar as imagens se moverem, a música mal começa e você já aparece;me remota as lembranças tão poucas.Mal consigo imaginar como seria agora com as diferenças que eu poderia ter feito.Caso eu tivesse mudado , estaria sendo totalmente alheia à mim, não estaria sendo de verdade, ser.Deu nisso, eu só me importo com o que você não é pra mim, com o que não sou pra você.Gostaria tanto de ser mais, ao menos ser, mas não é, não é?Sei lá.É no carro, é na estrada que as dores aparecem, as borboletas da minha barriga se movem quando você aparece, mocinho, você é tão bom quanto coca cola pra úlcera;você me dá prazer, você me faz mal. Eu viajo até lá com uma vontade imensa de papelizar esses pensamentos digamos que não meticulosos, mas resultados de sonhar demais.Ainda sou a mesma máquina que sonha em excesso, por gostar disso.Que seja, mas eu penso nos seus olhos por toda a estrada, toda ela.
Sair pra andar na rua e encontrar com os métodos de sabotagem de infância.
Sair pra andar na rua e encontrar com os métodos de sabotagem de infância.
Eu parei lá na loja de couros e pensei , pensei, pensei; resolvi agradar, dessa vez, aos meus pés, pois é foi assim.Dessa vez, dá pra falar de conseqüência, foi que isso completou o que tento transparecer,o meu chinelo de dez reais levantou enquetes:a menina franciscana, a econômica ou a nem ai?Bom, o pior foi voltar pra casa, entrar no meu quarto as onze, acabar de estudar ás duas e não conseguir dormir, voltar as velhas táticas de procurar estereogramas na internet pra deixar os olhos ardidos e desistir de ficarem abertos.Não dá, pensar que o que mais me torna elétrica é o muito pra fazer.hoje eu queria no mínimo cinco pessoas nessas quatro paredes, para falarmos de arte moderna ou economia nacional,quem sabe falar de amor,auto-sabotagens que eu não sei se ainda tem hífen,falar do inferno ,das dores e dos circos;queria mais alguém aqui comigo , só pra eu poder dizer, que por todo o caminho até aqui, só lembro daqueles dias que chovia pela manhã.