Vez por outra travamos um duelo invisível baseado em ressentimentos passados. Escrever é um modo de estudar tais coisas, de ser um pouco mais perspicaz.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Música
Pra Você Guardei O Amor
(Nando Reis)
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vem dos meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Perfil
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Quando não se pode mais
Confiar?
Então amanhece um dia e você nem imagina alguém que se possa falar, alguém pra mostrar o tamanho do abismo.
Então você pensa: poderia ter sido diferente? Sim. Mais azul? Sim. Mais Simples? Claro.
Em muitos lugares reina a Hipocrisia e a mentira. Em muitas coisas a verdade é tão distante que parece uma perfeita abstração ao mundo real . Tudo bem né?
Então você pensa: Não vale a pena ser de verdade, sentir de verdade, falar a verdade. Não. Tudo isso não é assim. Sofrer, ser repreendida, ser humilhada, ser calada....tudo isso se desfaz diante de uma ideia, diante de uma verdade, diante de um bem coletivo.
Fazer o bem não é calar por um. Fazer o bem é estar na linha da justiça, de uma justiça ética sem tomada do espaço e da dignidade do outro.
Todos os dias acordar e ver o sol da sua janela, pode crer, vale a pena. E não importa o tamanho da sua janela, a DIGNIDADE não se expressa nela. A mania de acreditar nas pessoas é demasiadamente piegas, mas é necessária. Não me resta acreditar no descrédito da humanidade, o que me resta é ter sonhos, a continuidade dos mesmos.
Acredito, ainda mais, nessa força que todos os dias me levanta, nesse desatino que é a busca pela justiça, pelo que é certo e pelo que é bom. Ter paz implica na libertação das garras do egoismo, da inveja e da submissão. É isso mesmo.
Todos os dias eu acredito, acredito, acredito!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Quando é
Nossa! Parecia de ferro esse seu "ser"
Longe de tudo aquilo que te dá prazer nós resolvemos
Viver com os passos que não leva ao nosso caminho
Acordar porque o sonho não era são, nem seu
Dormir quando o sol chegar pra não ser preciso apagar a luz[da música]
Levemos pro céu muita coisa que foi, por causa da carne e do osso, possível
Levemos nós.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Ao passo.
Não há mais tempo pra procurar nada que faça os gestos passados justificarem uma perspectiva. Lembre que a vida não se explica. Ela só vai acontecendo com cada musica que você descobre. São muitas as músicas que eu faria repertório dessa trajetória sacal que somos submetidos e submetemos.
As coisas passam, e passam mesmo.
Quando o sentimento para de machucar você se depara com as evidências de erros.
Mas não importa, vale a pena. Só não vale lamentar pela flor que você mastigou ao invés de cortejá-la.[vale lembrar que a flor não sou eu, trata-se de um órgão de reprodução das plantas]
Hoje eu peço por nós dois, nessa segunda feira quente eu vejo você
Daí você não toma conta de mim, eu não vou lembrar de você e espero tanto.
Espero porque acredito e confio no meu destino de não estar, amanhã, escorada naquela placa no meio da estrada anunciando que ainda restam alguns quilômetros para o seu encontro com os seus desenganos e excessos.
domingo, 21 de novembro de 2010
Para o meu pequeno, o maior de todos.
...
A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Pra que ele possa ser de alguém!
Somos se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais.
Houve o que houve é o que escondem em vão,
Os pensamentos que preferem calar,
Se não, irá nos ferir um não
Mas quem não quer dizer tchau.
Era dele
Que tenha boas horas.
( :
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Todas as vezes que eu não estiver.
O cara que me levaria ao “suposto trabalho” se atrasou e eu ainda tinha que fazer uma ligação de feliz aniversário.
[Tudo estava normal e parecia precisamente andar bem! Eu ficava distante das coisas poucas de demasiadas repercussões]
Entrar naquela sala com sotaque e discurso destemido, falando alto como se tudo fosse como antes foi engraçado. Pra mim aquilo já havia se tornado "como antes". Eu ficava bem naquela sala como se ela fosse super minha, então, eu possuía a poltrona, a janela, aquela papelada desagradável, contudo, envolvente, enfim, eu não era dona de nada aquilo.
Cara, ver que aquele não era mais o melhor lugar foi tão desbravador. Nossa! Eu nem parecia gente entrando ali e fazendo um cumprimento normal de "bom dia" [tão surpreso quanto eu]. "O que você está fazendo aqui, moça?!"...quase que eu mandava essa resposta de volta .
Me deu nos nervos ver aquilo, aquela invasão. Minha?! hahahahahaha.
Sou mesmo ridícula a esse ponto. Eu queria ir embora dali. Aquele cara sem gravata e de cabelo bagunçado que tanto afetou o meu afeto não poderia estar ali. Eu não podia fazer nada naqueles minutos insuportáveis. Que situaçãozinha chata. Mas não por ser ele. Isso não mexia mais nos meus nervos e tornar essas coisas insignificantes está se tornando hábito.
Sinceramente, o meu desejo não foi incomodar nem nada. Nem desejo havia mais.
O tempo exige tempo pra mostrar que nada é intocável e que cada conquista deve ser nova. As minhas neuroses talvez não o agradasse. A amargura dele cristalizava o meu doce excesso em tudo. Nada tem lógica na vida daquele rapaz. O problema é que ele faz isso ser relevante. É um saco!
Acredito que ter o poder de tirá-lo da minha frente não teria sido usado, caso eu o tivesse.
As coisas teriam se repetido se houvesse outra oportunidade, e mais uma vez eu teria dito: Lúcio, manda um carro vir me pegar, obrigada., seguir é sempre um meio de não ficar na estrada feito uma boba chorando com uma fotografia na mão Baby, a fotografia e as lembranças com certeza eu as guardo, e delas, eu terei uma vasta coleção.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
2 minutos.
Todos os anos eu tenho novas frustrações pra compartilhar com você.
A minha bobice de estar apaixonada, o amor pra mim é uma espécie de farpa e vez por outra ela se infinca em mim.
Você não está aqui pra me ajudar a tirar.
Aqui, eu não tenho a sua casa pra ir chorar.
Aqui, a multidão só aumenta o meu vazio e você não imagina o tamanho da farpa que se infincou no meu peito dessa vez.
Já faz um tempo que eu saio do jeito em que costumávamos fazer nas noites de quarta e de sexta, lindas e cheirando a boneca nova.
Quando a gente tá juntas somos tão forte.
Ontem eu fui tão fraca, eu não sabia esperar a minha fraqueza passar.
Essa minha última farpa foi o maior dos suplícios e lembrar nunca me doeu tanto.
Eu queria tanto estar dividindo com você todo esse martírio.
Nesse lugar eu pareço ser outra pessoa, eu não tenho como exercer aquele meu instinto cruel.
Sabe naquelas noites que a gente dava uma de espírita e ficava comparando as coincidências?
Talvez fosse a nossa força de irmã que me fazia tão forte pra superar essas coisas.
Mas é assim, minha amiga, a vida não para pra nada e vamos estar sempre perdendo e se afastando de coisas boas.
Maldito ciclo!
Eu juro que ainda volto a ser o cão de sempre.
Eu juro que volto.
Sucumbir.
Não dá pra negar, não se pode dizer que essas coisas são fáceis.
Lembrar é torturante, ficar revendo esse filme faz tanto mal.
Essa noite eu percebi que eu não tinha porque esconder o meu desejo de não esperar.
Eu posso perfeitamente trocar a ordem do jantar e sobremesa. Eu não pude esperar o amor passar. Só isso!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
a Hora.
Já?! O momento de ir embora já havia passado há dias.
Então... no carro lotado ela lembra dos dias em que fez tanta merda que dava pra compor uma música estilo piano bar.
A estrada sob o sol das 11 horas só trazia uma vontade de não voltar. Sabe aquela história de destruir todas as pontes pra não ter mais como voltar?! Era isso. Pensando bem, o que se devia destruir eram outras coisas.
A noite, ela já pensa no seu porto seguro, manda mensagens só pra inflamar e lá da serra, lá de pink, ela só pensa no quanto é boa aquela situação de estar bem. Depois de algumas coisas, ela olha pro céu e vê que a lua também está indo embora. A lua quase não aparece mais. Que pena... amanhã tem outras luas.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Todas as quatro (16:00).
Pode ser, trocar de roupa pode ser a melhor das saídas.
Saber o que você quer na vida é algo muito importante, mas também dá pra viver sem saber numa boa.
Numa dessas tardes eu percebi que passei tempos procurando pessoas que fizesse das minhas tardes nostálgicas um pouco mais animadas, mais felizes. Todos os dias, por volta das 16:00h, sou acometida de uma tristeza interna e súbita. Por mais que eu adore o crepúsculo, essa história de o que não volta mais, pra mim, é algo horrível, o que supera a minha admiração pelo pôr do sol.
Pois é, então eu encontro pessoas e acabo sofrendo quando me vejo sem elas. E tudo isso pelo fato de não tê-las mais, de se apegar à rotina (coisa desgraçada e impregnante), de criar hábitos, de ser fresca e fraca mesmo. Mas andas nas ruas de Brejo Santo a pé e sem um fone enfiado no ouvido me fez perceber o quanto é sem noção sofrer por pessoas que não melhoram as minhas tardes. Isso foi fácil então, porque eu consegui melhorar aqueles dias saindo pra rua, ligando pra pessoas loucas que validam as minhas loucuras. Tudo isso foi ótimo. Hoje o dia acordou lindo, por mais que estivesse chovendo, adorei ter café na cama, adorei acordar as pessoas inventando um motivo para acordá-las. Nunca pensei que fosse tão bom não ter ninguém pra pensar, todos os dias, por volta das quatro!
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Vida, um trocadilho só!
Coisa boa. No meio de um turbilhão de maus pensamentos e expectativas de vingança, de uma revida da vida, sabe? É. Davi aparece e diz que a noite é mais propícia pra visitas. Então eu te procuro no lugar mais indecoroso do bairro e te vejo com um sorriso tão perfeito. Você veio ao meu encontro de um modo tão sutil, e a melhor coisa são as promessas que os seus olhos e que a sua boca não me fazem. Sabemos quais as janelas que podemos abrir. O engraçado é que nossos ex são ex entre eles também e isso é quase um vínculo familiar. Coisas como procurar uma casa pra você “quase” morar, ir te ver só pra ver são mesmo coisas boas e pouco provocativas. É só aquele negócio que dizem: um esforço pra estar, só para estar e super estar! Uma coisa que não sei é se em você sobra alguma coisa para mim, já outra que sei é que levará um tempo, se houver tempo, pra que você tenha alguma coisa de mim além do meu telefone e o meu nome completo. Estou fazendo o seguinte com os meus afetos, nos momentos de presença a infinitude se implanta e isso é tudo. Amanhã, é um advérbio que não passa do dia seguinte e não quero colocar ninguém nele, isso requer muita responsabilidade e eu não quero tê-la. Mas isso não importa tanto, até porque não passa de uma estratégia de sobrevivência pacífica em meio às precárias relações de amor. Coisa boa é passar lá e você estar lá sorrindo pra mim, sempre. Coisa boa é te falar dos meus desastrosos envolvimentos de trabalho e tu ouvir como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Eu nunca decoro o que quero te dizer e digo cada coisa louca, e você gostar disso me faz gostar de você.
Hoje o dia amanheceu cantando por que vou te ouvir, e quem sabe até te ver.
sábado, 16 de outubro de 2010
Fumaça.
Por alguns dias parecia bom ter alguém que se debruçasse em você sem te fazer promessas medíocres.
Então, eu havia esperado a vida inteira.
Todos os meus cigarros se acendiam na nossa ausência.
O meu desejo era toda a fumaça lançada ao ar.
Não havia retrato algum.
A situação era louca e não se sabia.
Então, te irritar parecia algo sobrenatural e involuntário.
O tempo dá no tempo e nos damos conta do que vale a pena tentar.
Quando acabam os limites de reservas resta o álcool e a madrugada vadia.
As portas se fecham e chega a hora de sair, e sozinha, lamentar o descaso.
Quando tudo tende a ser bucólico, a sua alma se corrompe
E entre os beijos vazios das bocas sem sal,
A amargura vai se destruindo sob o impulso das fumaça que te jogo forte.
Até quando, então, você não está perto de mim.
Isso porque você se desfez nas tragadas que te fez, em mim, destruir.
Ano I, baque II.
Eu poderia começar essa prosa falando de aceitações, contudo, inicio falando de reprovações, de descrenças, vou tentar não implorar pra que ninguém concorde comigo no sentido de achar que falta de caráter é o pior dos defeitos, até porque eu acredito no sentido irônico de que os próprios fatos dessa jornada “triunfal” que participamos há de demonstrar. Pois é, a comprovação de como as limitações do próprio corpo é sacal com os nossos princípios se evidenciou nos últimos dias comigo. Tô tentando deixar pra lá e não me ligar tanto nisso, mas como toda primeira vez nos rouba um pouco mais de atenção... tô vidrada nesse negócio de falsidade! Outra coisa é que pensei seriamente em partir pro lado de mandar o meu caráter pro quinto dos infernos, e também não sei por que parei de pensar, porque isso seria o máximo! Esse é o meu lado puritano... Outra merda é que eu não consigo guardar nada, nem dinheiro, nem segredo, nem rancor, muito menos mágoa. E não sei até que ponto isso é bom, você entra num círculo de vulnerabilidade muito grande, as pessoas acabam achando que podem fazer a festa com a sua infame ingenuidade. Você acaba estragando tudo. Mas é assim, o negócio é se afastar de pessoas assim, e se acaso tiver que dar resposta pra isso é só deixar claro a sua necessidade de ser inteira, de viver as pessoas em todas as circunstâncias... Ensina pra essas pessoas que amizade envolve confiar, ajudar, envolve resistir, suportar, por mais que amizade também envolva compartilhar, existe o respeito, a razoabilidade.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Mus..ica!
Não vê que a casualidade é uma força
Inesgotável
Se eu me atraso
Eu me entrego, baixo a guarda
E vejo meu querer ficar
Quase incontornável"
Jó tá aqui falando do seu amor, e no meu, eterno e sem coerência!
É assim mesmo, o que não passou ainda pode ficar no canto, de lado.
O bom é estar sob os olhos e os braços do acaso, falando dos velhos e novos comparsas de vida, QUE VIDÂO! Quão louco é o acaso...
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
11.
Então fechamos os olhos pra fingis que ninguém sente
O beijo e as palavras se confundem
O cigarro, a flora e a fauna
Isso é engraçado porque há desejo
Ao invés do cigarro, pegar a sua mão pra mim
Só pra mim e te fazer o meu verniz de ponta a cabeça
E se alguém perguntar o que falta pra você se fazer de mim
Responda com sensatez: a insensatez!
Você é o meu papel nesse semi cárcere, Baby
Desta sexta , sábado e domingo depois das 11
Os.
O que se sabe é que sempre há tempo
O do esquecer, o do sentir, o de se ver
No mais, a raiva que destrói e que constrói monstros passa
A verdade paira e é injuriante
No fim eu não vou querer as suas medalhas de bronze batidas a ouro
Não vou me referir a você como um rei do seu poder
Durante toso o tempo você só era um homem
Todos os dias um homem real
Então alguém te leva pro seu espaço e toma o seu poder
Da forma mais simples eu rio da sua fúria ante ao meu incômodo
Quando tudo passar, nada fica
Nada.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Antigos.
Desalento.
Conseguir, eu sei que vou, já fiz isso outras vezes. O problema está em você continuar existindo do jeito que eu pedi na minha última carta de natal que fiz pra Papai Noel. Por que você não vai embora depressa na minha vontade de ficar. Você ainda está tão perto de mim e os dias 23 ainda brincam comigo aparecendo um fax pra te mandar. Eu queria tanto fugir disso como a noite foge do dia. Hoje eu assisti toda a noite não passar com um nó na garganta e um aperto no peito. O meu celular ficou desligado pra eu fugir de saídas malucas. Pode ser que um dia ficar com três pessoas na mesma noite volte a ser o máximo. Quem sabe esse desgosto que apareceu hoje vá embora amanhã. Eu quero ver esse smog sumir amanhã, com ajuda do meu encanto, com ajuda da explosão de alegria de toda a minha história. Amanhã será um dia de canto, vou esperar até já já nascer o sol.
Eita!
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Sem nome.
Descarte.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Coisas pra contar.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O outro erro.
Quando algumas coisas se repetem elas implantam um desespero. A idéia de abster-se é cruel diante do desejo de continuidade. E o que somos? Tolos, infantis e inconsequentes. Somos muitas coisas diante da conduta fora do padrão e da expectativa do outro. E erramos mesmo. De todo modo erramos, algumas vezes por anseio, por decadência moral, erramos por burrice ou por saber demais. O erro provém dos excessos e das faltas, das gramáticas e das músicas. O erro pode ser construtivo, em algumas modalidades, pode fazer chorar, pode fazer sorrir, o erro te coloca em crise, pode te ensinar, como também não. Nessa minha vida ridícula e errante, nem sempre aprendo com o que acontece, mas é nítido que estamos condicionados a esse verbo tão conjugável, e isso começa com o EU erro e VOCÊ também. É uma sorte de todos essa condição errante não estar restrita à algumas pessoas, isso seria péssimo e inconstitucional. Mas errar está no infinitivo e passível a qualquer filho de Deus, brasileiro, cearense e a outros nordestinos também. Errar nos conduz a vida e a morte, basta saber lidar com os erros. Espero aprender, um dia, a errar!
03.03.10- Estava perdido por la.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Coisas.
Dessa vez eu não quero, nem consigo eliminar do jogo o que me domina.
Sabe por que falo isso? Não sei.
Passei a confiar tanto naqueles olhos [quase dois traços]que não pondero palavras.
Eu quero todo pra mim, de um jeito bom, de uma maneira doce.
Em dias como hoje, não sei onde colocar tanta saudade.
Em dias como hoje, agradeço os meus afazeres que me distraem da morosidade das horas.
Nesses dias a gente só tem uma música, uma dúzia de beijos, e em mim, uma saudade inexplicável.
Vou entregar-me ao tempo... "tempo, tempo, mano velho."
terça-feira, 4 de maio de 2010
Outro elefante nas costas.
O pior de tudo isso mesmo é que “tudo isso” cansa, além de irritar, de dar náuseas, cólicas, câimbras, cáries, pedra no rim, etc e tal. O razoável é a possibilidade de permanecer na rotina, isto é, se as suas tentativas de sobrevivências não forem frustradas por outro psicopata igual a você que resolva aparecer no caminho e tente convencer os loucos a puxarem a cordinha, ou até mesmo te distrair pra que um tiro das metralhadoras que te alvejam lhe acerte um tiro bem na supra-renal..ai não dá pra viver sem ela.
Contudo, são os repasses que me deixam permanecer em crise e não me ligar muito nessas observações provindas do ócio de minutos. No entanto, uma boa seria encontrar a maneira de “tirar”esse outro e mais um elefante das minhas costas, tirar é o verbo mais apropriado por que daí eu não iria responder por contravenção penal, por que pela obsessão de licitude em que tô vivendo, eu iria me apresentar perante autoridade policial, e faria também a minha denúncia.
De tal maneira em que não encontro a saída pra isso, vou levando a minha vida nesse desvio de tiros, de explosões, de conduta também, e num sábado qualquer, por mês, num domingo cinzento e chato e mais que insuportável depois do Faustão, eu resolva sair de casa e ir até a beira da linha do trem, tomar um vinho barato, doce e meio quente com o meu amigo que também vive esse dilema, e um contar pro outro que o aniversário de morte do David Gilmour tá chegando e que não podemos esquecer de acender a vela, aquela velha vela de vinte e cinco centavos que encontramos em qualquer bodega da esquina, e esquecer um pouquinho do nosso amigo tarantela nas nossas costas.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
2009,errata.
talvez eu seja só louca nesse aspecto de amizade, mas eu sempre acho que uma parte das pessoas que eu convivo me odeia. quero deixar claro que eu sei bem certo quem me odeia. quem me odeia eu cortei contato, sobrou ninguém pra 2010. outras pessoas que me odiavam antes de 2008 eu dou uma chance agora. o gelo dura só 2 anos, olha só? não fiz catequese mas sei perdoar!