Foi, talvez, naquele sábado que eu me dei conta do quanto tudo é frágil, família, paz, sentimento, convicções... É muito duro sentir-se só, e não só sentir-se, mas estar, de fato, sozinha.
Amadurecer ainda é uma das coisas mais intrigantes dessa trajetória carnal. As vidas que são ditas “normais” podem ser padrões, mas não são obrigações taxativas e entender isso é o que identifico como amadurecimento.
Há dias em que tudo está cinza e você não vê saída alguma a não ser fechar os olhos.
Há dias em que as lágrimas são necessárias para poder imaginar um sabor meio que distante de vinho seco, o mais amargo possível, e isso é ameno comparado ao aperto ofegante do peito sem razão.
Pensar na vida é implorar o desespero.
“O que é o homem diante das rochas?”
Sinceramente eu não sei por que escrevo. Essas são mazelas que deveriam ser intrínsecas; uma espécie de cólera do jogo dos impasses de viver. E hoje as lágrimas que escorreram nesse meu rosto cru e nu, foram reais demais para o meu porte virtual. Fazer o quê? Contar com quem?
Uma hora há de despertar uma saída azul pra tudo isso, em um céu qualquer.