As palavras saem com uma intensidade incalculável.
A gente diz tanta coisa, premeditações.
Não tem ensaio nem importância, só querem descontar a mágoa, a dor.E fala tanto!
É como o tempo que passa quando se espera o ônibus.
Passou e foi tão desejado.
Mas o tempo que perdemos com mentiras sentimentais.
Sentir e negar, negar e sentir, sentir tanto.
Alimentar o ego com a ilusão de dispensar.
Quando a gente beija a gente não pensa,nem fala.
Tormenta é ficar por baixo quando já se está;
é saber que você tem as cartas pra dar nesse jogo infértil.
Penso como num divã, minha vida, a sua, as vidas.
Tantos mundos e todos eles são assim?
Homens que não sentem as dores dos homens.
A conclusão findeira é que de quem é a culpa?
A culpa de não amar.
Piedade Deus, piedade dos que não amam..eles devem r pro inferno pelos sofrimentos oferecidos.
Toque uma música pra menina que chora.
Mande uma carta pro menino que grita.
Pobres que só amam.Mas arranca de mim esse coração flagelo.
Manda-me uma dose de insensibilidade por que eu não quero mais essas palavras que mentem.
Palavras que não falam que não fazem o meu jantar nem me abraçam no frio.
Manda-me um litro de amargura pra que eu abuse isso de vez, para que crie tolerância.
É nessas preces que Deus tapa as ouça.
Olhe pra onde não dói e vai ver que até lá é sangue.
Segure a minha mãe e veja o quanto é fria, é sem calor.
Arranca a verdade das mentiras que eu falei por que foram tantas
e eu gosto tanto, é tão diferente do que eu falei.
E amo, verdadeiramente e de corpo e alma eu só amo, amo.
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