Naquele momento eu estava convencida. É. Bastante!
Por alguns dias parecia bom ter alguém que se debruçasse em você sem te fazer promessas medíocres.
Então, eu havia esperado a vida inteira.
Todos os meus cigarros se acendiam na nossa ausência.
O meu desejo era toda a fumaça lançada ao ar.
Não havia retrato algum.
A situação era louca e não se sabia.
Então, te irritar parecia algo sobrenatural e involuntário.
O tempo dá no tempo e nos damos conta do que vale a pena tentar.
Quando acabam os limites de reservas resta o álcool e a madrugada vadia.
As portas se fecham e chega a hora de sair, e sozinha, lamentar o descaso.
Quando tudo tende a ser bucólico, a sua alma se corrompe
E entre os beijos vazios das bocas sem sal,
A amargura vai se destruindo sob o impulso das fumaça que te jogo forte.
Até quando, então, você não está perto de mim.
Isso porque você se desfez nas tragadas que te fez, em mim, destruir.
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