
O melhor contraste se fez nos dias mais torpes e sem noção desse nosso calendário.
E porquê não falar sobre isso, sobre ele?
Acredito haver muita intervenção de Deus no fato de lermos o mesmo livro, no escutar da mesma música.
Eu adoro ele todos os dias.
Nos dias a sós, nos tumultuados, nublados e de sol.
A gente se apega ao cheiro, ao jeito de falar, ao segurar da mão e ao abrir da porta.
E pra quem diz que há branco demais nessa história, na minha cor, na minha vida, não há.
Afirmo que há tanta cor nessa história que é até pecado.
Afirmo, ainda, que tudo isso é muito perfeito, até essa permanência incerta.
Só ficará essa saudade que já se adianta. Essa saudade que não quero nunca esquecer.
Existiu; e da forma mais mágica que se possa imaginar.
Ao nosso contraste, tudo o que há de bom no que há de desigual nesse mundo.
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